As danças circulares são uma forma de expressão artística e cultural que envolve movimentos corporais sincronizados em grupo, ao som de músicas variadas.

Elas podem ter origens ancestrais, religiosas, folclóricas ou contemporâneas, e podem ser praticadas por pessoas de todas as idades e habilidades.

As danças circulares podem ser classificadas em diferentes tipos, de acordo com o seu propósito, a sua origem, o seu estilo e a sua complexidade. Alguns dos tipos mais comuns são:

– Danças circulares sagradas: são aquelas que têm uma intenção espiritual ou ritualística, e que buscam conectar os participantes com uma dimensão transcendente.

Elas podem ser baseadas em tradições religiosas como o cristianismo, o judaísmo, o islamismo, o budismo, o hinduísmo, entre outras, ou em culturas ancestrais como as indígenas, as celtas, as africanas, entre outras.

As músicas usadas nessas danças podem ser cantos sagrados, mantras, orações ou melodias inspiradas nessas tradições.

– Danças circulares folclóricas: são aquelas que refletem a cultura e a história de um povo ou de uma região. Elas podem ser originárias de países como a Grécia, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, o Brasil, entre outros, ou de regiões específicas como a Escócia, a Irlanda, a Bretanha, o Nordeste brasileiro, entre outros. As músicas usadas nessas danças podem ser canções populares, instrumentais ou adaptadas dessas culturas.

– Danças circulares contemporâneas: são aquelas que foram criadas recentemente por coreógrafos ou facilitadores de dança circular, e que não têm uma ligação direta com uma tradição específica. Elas podem ter uma intenção lúdica, educativa, terapêutica ou artística, e podem explorar diferentes ritmos, estilos e movimentos. As músicas usadas nessas danças podem ser de diversos gêneros musicais, como o rock, o pop, o jazz, o reggae, entre outros.

Benefícios das danças circulares

As danças circulares podem trazer diversos benefícios para quem as pratica, tanto no âmbito físico quanto no emocional e no social. Alguns desses benefícios são:

– Melhora da coordenação motora, do equilíbrio e da flexibilidade;

– Estimula a circulação sanguínea, a respiração e o metabolismo;

– Previne e alivia dores musculares e articulares;

– Reduz o estresse e a ansiedade;

– Eleva a autoestima e a confiança;

– Desenvolve a criatividade e a expressividade;

– Promove a integração e a cooperação entre os participantes;

– Amplia o repertório cultural e musical;

– Proporciona diversão e bem-estar.

Como participar das danças circulares

Para participar das danças circulares não é necessário ter experiência prévia em dança nem saber os passos de antemão.

Basta ter vontade de se movimentar e se conectar com os outros. As danças circulares são conduzidas por um facilitador ou um coreógrafo que orienta os participantes sobre os movimentos e o ritmo da música.

Os participantes formam um círculo ou uma espiral e seguem as instruções do facilitador. Não há parceiros fixos nem competição nas danças circulares. O importante é sentir a música e se deixar levar pelo fluxo do grupo.

As danças circulares podem ser realizadas em diversos espaços abertos ou fechados, como praças, parques, escolas, igrejas, centros culturais etc.

Elas também podem ser adaptadas para diferentes públicos e ocasiões especiais. Existem grupos regulares de dança circular em várias cidades do Brasil e do mundo que se reúnem periodicamente para praticar essa atividade.

Também há eventos especiais como festivais, oficinas e vivências que reúnem pessoas interessadas em conhecer mais sobre essa arte.

Conclusão

As danças circulares são uma forma de arte que envolve o corpo, a mente e o espírito, e que pode trazer vários benefícios para quem as pratica.

Elas podem ser de diferentes tipos, de acordo com a sua origem, o seu propósito e o seu estilo. Para participar das danças circulares não é preciso ter habilidade em dança, apenas disposição para se movimentar e se relacionar com os outros. As danças circulares são uma forma de celebrar a vida, a diversidade e a união entre as pessoas.

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Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados.