O Paraná passou por um dos maiores desastres naturais recentes, atingindo duramente os moradores de Rio Bonito do Iguaçu e áreas vizinhas. Em resposta, o governo federal liberou o saque do FGTS (Fundo de Garantia) como auxílio emergencial para quem sofreu com o tornado que ocorreu em 7 de novembro de 2025.
Diante dessa situação de emergência, os trabalhadores têm a chance de sacar uma parte do seu FGTS. O dinheiro pode ajudar a cobrir os prejuízos causados pelo desastre e a recomeçar suas vidas. Vamos entender como funciona esse benefício, quem pode retirar o valor e quais são os documentos necessários.
Saque Calamidade: o que significa para as vítimas?
Com o estado de calamidade declarado em Rio Bonito do Iguaçu e outros municípios, o Saque Calamidade permite que trabalhadores retirem valores do FGTS sem complicações. A ação foi agilizada pela colaboração entre órgãos governamentais e a Caixa Econômica Federal, facilitando a chegada do dinheiro para quem precisa. O objetivo é ajudar na recuperação da rotina e na compra de itens essenciais, além de apoiar as famílias que perderam suas casas e negócios.
Quem tem direito ao FGTS Calamidade após tornado no Paraná?
Esse benefício é para moradores das áreas que foram oficialmente reconhecidas como afetadas pelo desastre. Para conseguir o saque do FGTS, é preciso atender a três requisitos principais:
- Morar em uma área que a Defesa Civil apontou como zona atingida;
- Ter saldo na conta FGTS, seja ativa ou inativa;
- Não ter realizado outro saque por calamidade nos últimos 12 meses.
É importante lembrar que a solicitação pode ser feita pelo aplicativo do FGTS ou em pontos de apoio nas regiões atingidas.
Limite de saque FGTS Calamidade 2025: entenda o valor
Em 2025, o limite para o saque de calamidade é de até R$ 6.220 por trabalhador. Esse dinheiro pode ser usado para várias necessidades, como a compra de materiais de construção, móveis, alimentos e contas emergenciais. O valor final pode variar de acordo com o saldo na conta FGTS. Não é possível fazer saques acumulados de diferentes desastres em menos de um ano.
Tornado Paraná: número de vítimas e impacto estrutural
O tornado causou bastante destruição: seis pessoas morreram, centenas se feriram e mais de mil pessoas ficaram desalojadas. Cerca de 90% da infraestrutura de Rio Bonito do Iguaçu foi afetada, incluindo escolas, postos de saúde e serviços de energia. A reconstrução requer a mobilização do governo e da sociedade, e o saque do FGTS é um dos apoios mais esperados pelas famílias afetadas.
Reconstrução e assistência social: uma ação conjunta
As autoridades estão focadas em reconstruir lares, escolas e postos de saúde, além de instalar abrigos temporários para os desalojados. Esses lugares oferecem alimentação, atendimento médico e suporte psicológico. O Ginásio do Bugre, em Rio Bonito do Iguaçu, virou um centro de cadastramento para distribuição de auxílios. O governo federal já enviou equipes do Sistema Único de Saúde e da assistência social, unindo forças com o Exército e a Defesa Civil.
Ações do INSS e outros benefícios aos atingidos
Além do saque do FGTS, o INSS está avaliando a situação das vítimas, buscando oferecer benefícios emergenciais. Isso inclui ajudas para quem perdeu documentos, renda ou ficou impedido de trabalhar. As prefeituras estão ajudando a mapear os estragos e a organizar a entrega de cestas básicas, cobertores e kits de higiene.
Como solicitar o saque FGTS Calamidade pelo aplicativo?
A solicitação do saque do FGTS pode ser feita totalmente pelo aplicativo, sem precisar ir até o banco. O usuário faz login, escolhe a opção “Saque Calamidade”, envia os documentos necessários e indica uma conta para receber o valor, seja na Caixa ou em outro banco. Depois da aprovação, a transferência é realizada sem taxas extras.
Caso você tenha outras dúvidas, pode entrar em contato com a Caixa pelos canais de atendimento, como o Alô CAIXA (4004-0104), WhatsApp, site ou até pessoalmente nos caminhões-agência nas cidades afetadas.
Contratos habitacionais e outros apoios da CAIXA
A CAIXA também está oferecendo alternativas para famílias com financiamentos habitacionais. Moradores em áreas de calamidade podem solicitar uma pausa de até 6 meses nas prestações. Em certas situações, as parcelas atrasadas podem ser somadas ao saldo devedor. Essas medidas visam aliviar a pressão financeira até que as condições voltem ao normal.
Além disso, a CAIXA, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, está promovendo campanhas de doações e oferecendo serviços móveis de atendimento para ajudar a população.
Como funcionam as doações e canais de auxílio emergencial
Quem quiser ajudar as famílias afetadas pode fazer doações para contas específicas, inclusive via Pix. O que for arrecadado será utilizado para distribuir alimentos, colchões e outros itens importantes, aumentando o suporte já oferecido pelo governo e por entidades sociais.
Essas iniciativas são fundamentais para apoiar as pessoas que estão enfrentando dificuldades após o desastre. O tempo de recuperação pode ser longo, mas com o esforço conjunto, é possível reconstruir as vidas e as comunidades afetadas.
Em circunstâncias como essas, a solidariedade e a ajuda mútua são essenciais para a recuperação e a reconstrução.
