A segunda fase da Fuvest é muito importante para quem quer estudar na USP. As mudanças na redação para 2026 vão exigir que os candidatos fiquem ainda mais ligados nas regras e nos tipos de texto que têm que apresentar. Isso é fundamental para garantir um bom resultado.
Este ano, os alunos podem escolher entre diferentes gêneros textuais na hora de fazer a redação. Além da clássica dissertação argumentativa, tem a opção de escrever crônicas, cartas ou manifestos. A escolha depende do que a prova pedir.
Um professor de Gramática e Redação, Ricardo Russano dos Santos, comenta que essas novidades exigem que os candidatos desenvolvam habilidades essenciais, como a leitura atenta, organização clara das ideias e domínio das técnicas de escrita. Isso tudo é crucial para atender as exigências da banca.
Para se destacar, além das habilidades de escrita, o estudante deve ter um bom repertório sociocultural. É importante organizar as ideias de forma clara, conectando argumentos e referências. O professor também alerta que, nesta fase final, não é hora de desespero ou de tentar produzir muitos textos. A melhor estratégia é manter o foco e o equilíbrio.
Agora vamos conferir as cinco dicas que o professor deixou para ajudar na preparação para a redação da Fuvest:
### 1. Domine os critérios da Fuvest
Com as mudanças na prova, quem vai fazer a redação precisa entender bem o que a banca espera. Na dissertação, é importante ter uma tese clara, argumentos bem defendidos e uma conclusão que não traga ideias novas. Já para crônicas e cartas, a tese não é necessária, mas é crucial atender às outras regras do gênero. Ler o que a prova pede e se adaptar a isso é a chave para um bom desempenho.
### 2. Entenda as tendências de temas cobrados
Os temas da Fuvest costumam ser amplos e conceituais, fugindo do estilo do Enem, que foca mais em problemas sociais locais. Dessa forma, os candidatos devem se preparar para discutir assuntos mais abstratos e de relevância social global. Isso significa que o conhecimento geral e a leitura crítica são essenciais para sair na frente.
### 3. Revisão focada em treinos estratégicos
Uma boa preparação inclui a revisão dos critérios da redação e a prática com temas de provas anteriores. O ideal é simular o ambiente de prova: cronometrar o tempo e seguir as etapas como planejamento, rascunho e versão final. Depois de escrever, é bom checar se o texto está de acordo com o gênero pedido e se a interpretação do tema está correta.
### 4. Use um repertório relevante
É tentador decorar referências e exemplos, mas isso pode parecer vazio ou fora de lugar. Ao invés de simplesmente decorar, é melhor usar exemplos que façam sentido e que ajudem a argumentar a favor do seu ponto de vista. O repertório deve enriquecer o texto, não ser um item obrigatório. Aposte em referências que realmente se conectem com o que está sendo discutido.
### 5. Evite os erros mais frequentes
Nos momentos que antecedem a prova, é fundamental ficar atento aos erros que podem prejudicar a nota. Alguns deslizes comuns incluem:
– Interpretação errada ou incompleta do tema.
– Textos expositivos, que carecem de uma tese ou argumentação sólida.
– Argumentos mal desenvolvidos.
– Conclusões que trazem ideias novas.
– Não se adaptar ao gênero textual solicitado.
Para ficar longe desses erros, planeje bem. Tenha uma tese clara, use dois ou três argumentos bem elaborados, faça um repertório que se encaixe no assunto e termine com uma conclusão sucinta.
Essas dicas são vitais para quem está se preparando para uma das provas mais desafiadoras do país. A redação pode ser o diferencial que garante a tão sonhada vaga. Então, capricha na organização e na prática, e não esqueça de manter a calma na reta final! Boa sorte!
