Embora a ansiedade seja algo normal na vida de todas as pessoas, o que permite estar em alerta para agir e lidar em determinadas situações, a ansiedade generalizada não.

Pessoas que sofrem de um transtorno de ansiedade generalizada tornam-se ansiosas diante de qualquer coisa.

Tudo se torna motivo de angústia: a ausência de resposta imediata a um SMS, o atraso de alguém próximo, as notícias da TV ou mesmo o tocar de um telefone.

Com o tempo, isso impacta a vida profissional, social e afetiva da pessoa.

Para você entender tudo sobre ansiedade generalizada, preparamos um material com tudo o que você precisa saber!

Como é uma pessoa que tem ansiedade generalizada?

A pessoa que tem ansiedade generalizada sente uma ansiedade forte e permanente sem ligação com um perigo ou ameaça real, o que afeta seu funcionamento normal e suas atividades cotidianas.

Os sintomas, variáveis de uma pessoa para outra, são de natureza:

  • Psicológicos: irritabilidade, impulsividade, medo irracional, dificuldade para se concentrar, visão negativa do futuro, queda no desempenho intelectual;
  • Físicos: problemas digestivos, dores, insônias, fadiga, dores de cabeça, vertigens.

Esses problemas causam progressivamente comportamentos para evitar o perigo potencial, como se negar a ir a determinados locais, encontrar outras pessoas…

Os sintomas físicos são integrados aos sintomas psicológicos, como se a pessoa esperasse uma catástrofe iminente. 

Justamente por esses sintomas afetarem praticamente todas as áreas da vida da pessoa, é essencial buscar ajuda profissional, e por conta da praticidade e flexibilidade, uma ótima opção é o terapeuta virtual.

Vale lembrar que os sintomas variam de intensidade, mas estão sempre presentes, o que diferencia a TAG do transtorno de pânico.

Quais as causas de ansiedade generalizada?

Na verdade, não existe uma causa exata para a ansiedade generalizada, mas pesquisadores atribuem uma origem multifatorial: genética, bioquímica e existencial.

Geralmente, o desenvolvimento de um transtorno de ansiedade seria resultante de uma combinação de experiências de vida, de traços psicológicos e de componentes genéticos, o que causaria um desequilíbrio nos níveis dos neurotransmissores.

Segundo a teoria psicanalítica, os conflitos internos não resolvidos seriam a origem da ansiedade generalizada.

Já a abordagem cognitivo-comportamental segue a linha de que uma percepção não realista ou incorreta do perigo seria responsável pelo transtorno.

Um outro fato é que as mulheres teriam duas vezes mais risco de desenvolver um transtorno de ansiedade do que os homens, também sem causa conhecida.

Por fim, a ansiedade generalizada pode ocorrer em qualquer momento da vida, porém, traumas e eventos estressantes podem contribuir para o aumento da ansiedade.

Como tratar um transtorno de ansiedade generalizada?

O transtorno de ansiedade generalizada afeta potencialmente todas as áreas da vida: o paciente vive com um sentimento de desconforto intenso, e as pessoas próximas se sentem impotentes, pois não sabem o que fazer.

Se você reconhecer alguns desses sintomas em alguém que você conhece, é importante consultar um psicólogo virtual para fazer um diagnóstico correto.

Esse é o primeiro passo, e com base nos sintomas apresentados, o profissional pode propor uma terapia comportamental cognitiva, mas em alguns casos, o uso de medicamentos.

Também é recomendado pensar em atividades para diminuir o nível de ansiedade, como exercícios físicos regulares, meditação, yoga, ou mesmo algum hobby.

Conclusão

Entendendo um pouco mais como é uma pessoa que tem ansiedade generalizada, que sente ao mesmo tempo sintomas físicos e psíquicos, ela é incapaz de controlar, mesmo tendo consciência da desproporção de sua preocupação.

Como é um transtorno que acaba tendo reflexo na sua vida como um todo, o ideal é procurar suporte profissional e iniciar o tratamento o quanto antes, de forma que a pessoa consiga superar todos esses medos e sensação de ameaça.

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Avatar de Cristina Leroy Silva

Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados.