As pimentas são muito apreciadas na cozinha, não só pelo sabor intenso, mas também pela sua versatilidade. Contudo, seus benefícios vão além da culinária e podem ajudar no bem-estar, desde que consumidas com moderação, respeitando as características de cada um.

Em geral, as pimentas têm pouca gordura, mas são cheias de nutrientes, como capsaicina, piperina, antioxidantes, vitaminas e minerais. Além disso, as fibras presentes nas pimentas ajudam na saciedade e na saúde do intestino. Esse é um fator importante a ser considerado na alimentação.

De acordo com especialistas, quem inclui pimentas na dieta com frequência — pelo menos quatro vezes na semana — pode ter benefícios significativos. Estudos sugerem que isso pode reduzir a mortalidade por doenças cardíacas e até alguns tipos de câncer. Isso mostra como a pimenta pode ser uma aliada da saúde.

Agora, vamos conhecer os diferentes tipos de pimentas e seus benefícios específicos para a saúde. Abrindo o texto, a malagueta é uma das mais potentes, rica em capsaicina, o que a torna bem ardida e com efeito termogênico. Já a dedo-de-moça e a jalapeño têm um equilíbrio agradável de sabor, aroma e nutrientes antioxidantes. Para quem prefere menos ardor, a pimenta biquinho é uma boa opção, cheia de vitamina C e sabor.

Os benefícios das pimentas são muitos. Uma das principais vantagens é que elas ajudam a acelerar o metabolismo, graças à capsaicina, que aumenta a queima de calorias. Além disso, as pimentas têm efeito vasodilatador e antioxidante, favorecendo a circulação e a saúde do coração. Outro ponto positivo é que elas ajudam a liberar endorfinas, proporcionando uma sensação de bem-estar.

As pimentas também têm propriedades anti-inflamatórias, ajudam a proteger as células e estimulam a produção de enzimas digestivas. Consumi-las em pequenas quantidades pode ajudar na sensibilidade à insulina, o que é um bom sinal para quem se preocupa com a saúde.

Entretanto, é muito importante ter cuidado ao consumir e manusear pimentas. A moderação é a chave. O que funciona bem para uma pessoa pode não ser ideal para outra. Geralmente, pequenas quantidades diárias, como uma a duas colheres de chá de pimenta-do-reino ou alguns gramas de pimenta vermelha fresca, já trazem benefícios.

Cuidado com o excesso! Isso pode irritar o estômago e o intestino, principalmente em quem tem gastrite, refluxo ou hemorroidas. Outra questão é manusear pimentas fortes: a capsaicina pode causar ardência intensa se entrar em contato com os olhos. Sempre que possível, use luvas ao preparar pratos que levam pimentas muito picantes e fique atento às crianças, pois elas não devem consumir.

Adicionar pimentas à dieta é fácil e pode trazer boas surpresas. A pimenta-do-reino, por exemplo, pode ser uma boa escolha para dar um toque especial ao suco verde. A pimenta caiena pode entrar na receita de um chá digestivo, enquanto a dedo-de-moça combina com refogados, molhos, carnes e até ovos. O segredo é sempre ajustar a quantidade ao seu gosto e tolerância.

Agora vamos entender um pouco mais sobre os compostos ativos das pimentas. A capsaicina é, em destaque, o principal responsável pela picância. Ela não só dá ardência, mas também acelera o metabolismo, melhora a circulação, tem efeito analgésico e anti-inflamatório. Além disso, ajuda a liberar endorfinas, o que traz uma sensação de felicidade. Outra vantagem é que ela pode auxiliar no controle do apetite e na queima de gordura. Bem interessante, né?

Os pigmentos carotenoides, como a capsantina e a capsorubina, também são importantes. Eles dão a coloração vermelha ou alaranjada às pimentas e atuam como antioxidantes, protegendo as células do envelhecimento e do estresse oxidativo.

A piperina, ou pimenta-do-reino, é outra substância poderosa. Ela possui ação antioxidante e ajuda na absorção de nutrientes, potencializando os efeitos de outras substâncias benéficas, como a cúrcuma. Isso faz dela uma aliada na saúde geral do corpo.

Além desses compostos, há também os flavonoides, como a quercetina e a luteolina, que têm ação anti-inflamatória, antioxidante e protegem o coração. As pimentas são uma fonte de vitaminas importantes. A vitamina C, por exemplo, é uma das mais essenciais e, em algumas pimentas, sua concentração é até maior do que em frutas cítricas. Essa vitamina ajuda a fortalecer o sistema imunológico e é fundamental para a formação de colágeno.

Já a vitamina A — presente principalmente nas pimentas vermelhas — está relacionada à saúde ocular, da pele e das mucosas. Outras vitaminas do complexo B (como B1, B2, B6, niacina e folato) aparecem em quantidades moderadas e são importantes para o metabolismo energético e para o funcionamento do sistema nervoso. A vitamina E, um antioxidante que ajuda a proteger as células, também pode ser encontrada, embora em menor quantidade.

Os minerais presentes nas pimentas também são relevantes. O potássio é fundamental para o equilíbrio da água no corpo e para o funcionamento dos músculos. O magnésio é importante para a contração muscular e a saúde dos ossos. O ferro é essencial para o transporte de oxigênio, enquanto o cálcio atua na formação dos ossos e na contração muscular. O fósforo e o zinco também são cruciais para a produção de energia e para manter a imunidade em dia.

Em resumo, as pimentas são mais que um tempero. Elas podem ser aliadas na saúde quando consumidas com equilíbrio. Incluir pimentas na rotina alimentar é uma forma simples de dar um up na saúde, trazendo sabor e benefícios de forma prática. Então, que tal experimentar diferentes tipos e modos de preparo?

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Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados.