Conheça os bastidores, efeitos e a logística por trás da famosa sequência com submarino, gelo e carros em Velozes Furiosos 8 de F. Gary Gray.

Velozes Furiosos 8 de F. Gary Gray começa com uma cena que deixa qualquer fã curioso: como foi montado um submarino em meio ao gelo e ainda rodaram carros ao redor? Se você já se perguntou como combinar ação de alto risco, efeitos práticos e tecnologia digital para criar algo crível, este texto é para você.

Aqui eu vou destrinchar, de forma prática e direta, as técnicas usadas na cena do submarino, do gelo e dos carros. Prometo explicar termos técnicos sem rodeios, dar exemplos reais do set e oferecer dicas para quem estuda cinema, VFX ou simplesmente ama produção de cenas de ação.

O apelo da cena: por que o submarino, gelo e carros funcionam

A mistura de um submarino em superfície gelada e carros velozes cria contraste imediato. Você tem a sensação de perigo contido e de escala gigante.

Essa combinação aumenta a tensão visual. O público entende que algo extraordinário está acontecendo, mesmo sem explicações longas.

Diretores como F. Gary Gray usam esse tipo de setpiece para avançar a história e mostrar habilidade técnica da equipe.

Como a cena foi criada: elementos principais

Direção e planejamento

O planejamento foi essencial. Antes de rodar qualquer take com carros perto do gelo, a equipe mapeou movimentos, ângulos e pontos de fuga.

O diretor e o coordenador de dublês trabalharam juntos para garantir que cada movimento tivesse propósito narrativo e segurança.

Efeitos práticos versus efeitos digitais

Na cena do submarino e do gelo, efeitos práticos deram a sensação de peso e presença. Modelos em tamanho real, trechos de casco e gelo real foram usados em muitos takes.

Os efeitos digitais complementaram: preencheram lacunas, ampliaram a extensão do gelo e corrigiram colisões que não podiam ser reais.

Truques com carros em ambiente gelado

Carros foram adaptados com pneus especiais e sistemas para controlar derrapagens. Em vários momentos, os veículos rodaram em plataformas móveis para proteger atores e câmeras.

Também se usaram réplicas mais leves quando era preciso explodir ou danificar um carro. Esses cuidados reduzem riscos e facilitam a pós-produção.

Técnica: passos para analisar ou reproduzir uma cena parecida

Aqui está um passo a passo prático para quem estuda filmagem de ação e quer entender a montagem de uma sequência com submarino, gelo e carros.

  1. Pesquisa e referências: reúna cenas similares e estude enquadramentos e ritmo.
  2. Storyboard e previs: desenhe cada plano e faça previsuais em 3D para prever problemas.
  3. Testes práticos: faça testes com modelos, pneus e plataformas antes das gravações finais.
  4. Filmagem segmentada: grave pequenos trechos isolados para facilitar a montagem e a correção em VFX.
  5. Pós-produção técnica: use tracking e composição para integrar elementos práticos e digitais de forma convincente.

Bastidores: exemplos reais do set

Em sets desse tipo, é comum dividir a cena em camadas. Por exemplo: primeiro filma-se o carro em ação controlada, depois grava-se o casco do submarino em estúdio e, por fim, junta tudo com matte painting e composições digitais.

Um exemplo prático: para dar a ilusão do gelo se quebrando, muitas equipes usam placas de gelo falso em painéis hidráulicos. Assim, é possível controlar a quebra e repetir a cena sem dano real ao ambiente.

Equipamento e tecnologia usada

Câmeras com estabilizadores e rigs especiais foram essenciais. Para capturar velocidade e manter nitidez, filmou-se em altas taxas de quadros e com lentes que comprimem perspectiva.

Também se usaram drones para planos aéreos e sistemas de jib para acompanhar veículos em movimento. A coordenação entre operadores e pilotos é crítica para planos complexos.

Como a edição e o som aumentam a imersão

A edição escolhe o ritmo da cena. Cortes mais rápidos aumentam a adrenalina; cortes mais longos valorizam a escala do cenário, como o casco do submarino e blocos de gelo.

O som é outra camada decisiva. Efeitos de impacto, ranger do gelo e som do motor bem misturados tornam a cena crível, mesmo quando parte é digital.

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Dicas para estudantes e cineastas independentes

Comece pequeno. Recrie uma cena com um modelo em miniatura ou com poucos elementos práticos para entender interações entre luz, material e câmera.

Use previsuais simples em softwares 3D gratuitos para planejar ângulos e movimentos. Isso economiza tempo no set e reduz custos.

Faça parceria com universidades ou oficinas de efeitos práticos. Troca de mão de obra e conhecimento costuma ser uma via rápida para obter resultados profissionais.

O que aprendemos com Velozes Furiosos 8 de F. Gary Gray

O filme mostra que cenas complexas são resultados de muita coordenação entre departamentos. Do design de produção ao som, cada detalhe soma para que o público acredite no que vê.

Além disso, a combinação de efeitos práticos e digitais é hoje o caminho mais eficiente para equilibrar verossimilhança e segurança.

Em resumo, entender a cena do submarino, gelo e carros exige olhar para direção, efeitos práticos, tecnologia e edição. Aplicando os passos e dicas acima, você consegue analisar ou até reproduzir sequências parecidas em projetos menores.

Agora é sua vez: reveja a cena com olhos de produtor, experimente os passos sugeridos e aplique essas dicas ao seu próximo projeto. Velozes Furiosos 8 de F. Gary Gray submarino gelo carros

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Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados.