Por que mulheres casadas perdem o desejo sexual?

Essa dúvida é mais frequente do que se imagina, mas poucos têm coragem de abordá-la de forma aberta. O problema pode estar na cama, mas muitas vezes começa antes disso, na rotina do dia a dia. Se você sente que isso acontece no seu relacionamento, saiba que não está sozinho.

Um estudo mostrou que 34% das mulheres entre 30 e 39 anos relataram queda no desejo sexual dentro do casamento. Muitas delas continuam amando seus parceiros, mas simplesmente não sentem vontade. A pergunta que fica é: por que isso acontece?

Você já percebeu que tudo parece normal — o carinho está lá, a rotina continua — mas o sexo acaba ficando em segundo plano? Talvez você já tenha se perguntado:

  • “Ela não me deseja mais?”
  • “Será que fiz algo errado?”
  • “O problema sou eu?”

Calma! Antes de entrar numa onda de culpas, é fundamental entender que o desejo feminino é afetado por vários fatores. Muitas vezes esses fatores vão além do que acontece entre quatro paredes. Desde a carga emocional do dia a dia até como o casal se comunica.

E tem um detalhe que poucos homens enxergam, mas que faz toda a diferença: sexo oral. A falta de prazer nessa área também pode se tornar um grande obstáculo ao longo do tempo. Vamos discutir isso com clareza e respeito.

Neste artigo, vamos direto ao assunto. Sem enrolação ou termos complicados. Você vai entender por que esse desejo desaparece, o que pode ser feito e como reacender a chama que parece apagada. Afinal, sexo não é só prazer — é conexão, presença e vida no relacionamento.

Por que mulheres casadas perdem o desejo sexual?

Essa pergunta assombra muitos casais, mas o tema geralmente é evitado. No começo do casamento, tudo é novo, energético. Mas, com o tempo, a realidade chega: contas, compromissos, filhos e responsabilidades. E o desejo? Vai ficando na gaveta.

O desejo sexual não desaparece de repente. Ele vai se apagando aos poucos, como uma planta que não recebe luz ou água. E um grande vilão nesse processo é a rotina. Quando os dias são todos iguais, o cérebro perde o registro de novidades. Sem novidades, não há excitação.

Outro fator que pesa muito é o cansaço físico e mental das mulheres. Muitas vezes, elas passam o dia correndo com trabalho, filhos e casa. Ao final de um dia tão cheio, as energias estão no fim. E se tiver que escolher entre dormir ou fazer sexo, a escolha é óbvia — o sexo acaba ficando pra depois.

A desconexão emocional é também um grande fator. Não é suficiente dividir um teto e as contas. A mulher precisa sentir que é vista, ouvida e valorizada. Quando o homem se distancia emocionalmente — mesmo estando fisicamente presente — ela vai se desligando, e isso diretamente afeta sua libido.

Importante: isso não significa que o amor se acabou. Amar alguém e não sentir desejo são coisas diferentes. Ignorar esses sinais é deixar a relação esfriar rapidamente.

Infelizmente, alguns homens pensam que o problema é somente “ela não quer mais”. A realidade é mais complexa. Na verdade, há um acúmulo de pequenas falhas que, juntas, prejudicam a conexão entre os dois.

Identificar esses problemas é o primeiro passo para mudar a situação. Se o desejo se foi, ele pode voltar — mas não sem esforço de ambos. É necessário recuperar a conexão e, principalmente, ter atitude. Ignorar nunca foi a solução.

Fatores que mais afetam o desejo sexual das mulheres casadas

O desejo feminino é impactado por diversos fatores interligados. Não existe uma única causa. Frequentemente, é uma somatória de questões que desgastam a libido com o tempo.

Vamos abrir o jogo! Aqui estão os principais fatores que afetam o desejo sexual da mulher casada:

Desequilíbrio emocional e carga mental invisível

As mulheres não são só esposas. Elas também são mães, profissionais e filhas, exercendo várias funções ao mesmo tempo. Essa sobrecarga, chamada de carga mental invisível, consome energia mental ao longo do dia — e essa exaustão pode matar o desejo sem que notemos.

Mesmo quando estão fisicamente presentes, suas mentes estão ocupadas com mil outras coisas. E o esgotamento não avisa. Quando chega a hora do sexo, a vontade não aparece. Não é falta de vontade, é falta de energia.

Quer mudar isso? Ajude mais. Não espere que ela peça. Compartilhar responsabilidades é um gesto de carinho e pode ser até afrodisíaco.

Alterações hormonais e fases da vida (TPM, pós-parto, menopausa)

O corpo da mulher passa por fases biológicas intensas, e cada uma delas pode bagunçar o desejo sexual. Durante a TPM, os hormônios oscilam e o humor muda, levando a uma possível queda no interesse sexual. No pós-parto, o foco dela se volta para o bebê, e diversas mudanças ocorrem.

Na menopausa, a queda nos níveis de estrogênio pode causar ressecamento vaginal e dor durante a relação, além de afetar o desejo novamente. Isso não é drama, é biologia. O corpo responde, e o desejo segue essa resposta.

Nesses momentos, é vital que o parceiro entenda e ofereça suporte. Não pressione, não cobre e não reclame. Esse apoio é essencial. E, caso necessário, o casal pode procurar ajuda médica, pois existem soluções eficazes para cada uma dessas fases.

Autoestima, imagem corporal e aceitação pessoal

Quando uma mulher não se sente bonita ou desejada, pode ter dificuldades para sentir desejo. Isso se aplica tanto a mulheres que passaram por mudanças no corpo quanto àquelas que se comparam a padrões inatingíveis.

Se ela não gosta do que vê no espelho, o sexo torna-se uma exposição e, assim, muitas vezes elas evitam a intimidade. A dica aqui é simples: elogie mais, critique menos. Uma palavra carinhosa pode elevar a autoestima dela. E autoestima em alta tem tudo a ver com desejo.

Relacionamento sexual insatisfatório ou frustrante

Se o sexo não é bom para ela, por que haveria vontade de repetir? Muitas mulheres nunca chegam ao orgasmo com seus parceiros, e algumas fingem prazer para que a situação termine logo. Isso, ao longo do tempo, destrói o desejo, porque a mente liga o ato à frustração, não ao prazer.

Para mudar isso, ouça com atenção. Pergunte o que ela gosta, o que sente, o que deseja. Não transforme o sexo em uma competição. Torne o momento prazeroso para ambos.

Desejo é diferente de prazer: entenda a diferença e evite frustrações

Esse é um ponto onde muitos homens tropeçam. Acham que, se a mulher teve prazer, ela quis. Ou que, se não chegou ao orgasmo, é por falta de vontade. Essa confusão entre desejo, prazer, excitação e orgasmo gera frustrações dos dois lados e provoca cobranças injustas.

Vamos simplificar!

  • Desejo é a vontade de transar. É aquele fogo que surge antes de qualquer toque.
  • Excitação é a reação física do corpo diante do desejo: aumento da frequência cardíaca, lubrificação e sensibilidade.
  • Prazer é a sensação boa no ato em si. Pode existir mesmo sem orgasmo.
  • Orgasmo é o clímax, mas não é obrigatório para que o sexo seja bom.

Entendeu? Parece simples, mas muitos casais enfrentam crises porque esses conceitos se misturam. O homem acha que, se a esposa topou, é porque estava afim. Às vezes, ela aceitou por carinho, costume ou para evitar brigas. Ao longo do tempo, essa dinâmica apenas afasta ainda mais o casal.

Outro erro comum: acreditar que, se ela não chegou lá, a culpa é dele. Muitas vezes, isso não é verdade. O orgasmo feminino possui seus próprios caminhos. Em muitos casos, é necessário mais estímulo emocional do que físico para que o corpo responda.

E sim, ela pode ter orgasmo, mas mesmo assim não ter desejado o sexo. Isso ocorre, principalmente, quando a relação está em crise e a atividade sexual se transforma em uma rotina mecânica.

Quer evitar frustrações? Pare de adivinhar e comece a perguntar. Fale sobre desejo. Pergunte como ela se sente, gostos, o que quer tentar. E, sobretudo, escute.

Um homem que compreende essa diferença e age de forma madura não só melhora a relação sexual, mas também fortalece o relacionamento como um todo.

Conversar sobre esses assuntos pode ser desconfortável no início, mas cria um espaço para uma conexão mais verdadeira. Afinal, sexo vai além do físico; envolve mente, afeto e respeito.

E quando isso está alinhado, o desejo e o prazer retornam, e o orgasmo se torna apenas uma consequência natural.

Um tema que muitas pessoas evitam, mas que merece atenção, é o sexo oral. Para muitos casais, essa parte da intimidade é vital, mas nem toda mulher se sente confortável em praticá-lo ou recebê-lo. Isso é mais comum em relacionamentos longos.

Por que, depois de tantos anos juntos, ela ainda evita? O que mudou? Ou será que nunca gostou, mas nunca se sentiu à vontade para dizer isso?

Vamos explorar as razões por trás dessa escolha.

Razões emocionais e culturais que influenciam

Desde cedo, muitas mulheres ouvem que sexo oral é algo “feio” ou “errado”, especialmente quando praticado por elas. Esse tipo de mensagem fica gravado e forma barreiras invisíveis. Resultado: uma mulher que não se sente bem com essa prática, mesmo em um relacionamento estável.

Além disso, algumas foram criadas em casas conservadoras onde o prazer feminino não era prioridade. Isso altera o jeito como elas vivenciam a sexualidade. Para muitas, o ato sexual é mais um “dever” no casamento do que uma troca prazerosa. Aí, o sexo oral se torna algo “extra” ou até “proibido”.

Esse bloqueio tem raízes profundas e não diz respeito a você. É algo mais relacionado à história de vida dela, experiências anteriores e crenças que ela pode nem entender que carrega.

Vergonha, julgamento ou experiências negativas anteriores

Muitas mulheres sentem vergonha do próprio corpo, em especial da região íntima. Elas se preocupam com cheiro, aparência e gosto. Se você já fez algum comentário, mesmo que de brincadeira, isso pode ter deixado marcas maiores do que você imagina.

Além disso, algumas passaram por experiências ruins, como parceiros que pressionaram, criticaram ou foram agressivos. Situações de abuso também afetam a capacidade de entrega. Nesse caso, a mente bloqueia tudo que lembra aquele momento.

Traumas não se resolvem com insistência. Se perceber que o tema é mais profundo, o caminho deve ser: respeito, paciência e apoio.

Comunicação e conexão como chaves para reverter isso

O sexo moderno só é prazeroso quando ambos estão na mesma sintonia. Para que isso aconteça, a comunicação precisa ser boa. Questione com leveza, sem pressão:

  • “Você curte mesmo isso?”
  • “Tem algo que te incomoda?”
  • “Como posso te deixar mais à vontade?”

Esse tipo de diálogo poderá gerar uma troca sincera, onde ela pode finalmente expor suas sensações — sem medo de julgamentos. Isso muda tudo.

Se ela perceber que pode confiar em você e que seu foco é entender, a resistência diminuirá. O desejo cresce onde há liberdade.

Você pode levar o prazer dela a um novo nível — de verdade, com respeito, técnica e conexão. O foco deve ser na comunicação. Nenhum homem conhece o corpo de uma mulher melhor do que a própria mulher.

No fim das contas, o sexo oral — assim como qualquer outra parte do relacionamento — deve se basear na confiança e liberdade. Ela precisa se sentir segura, e a entrega acontece naturalmente.

Forçar demais, ou criar pressão, só impede a intimidade.

O que causa desinteresse em uma mulher na relação sexual?

Se você notar que sua parceira tem evitado sexo, não tiraria conclusões precipitadas. Muitas pessoas acreditam que desinteresse é sinônimo de fim de amor ou traição, mas a verdade é mais complexa. O desinteresse pode surgir de múltiplas causas, e a maioria delas não se relaciona diretamente com a sua aparência ou desempenho.

Vamos direto ao que importa. Aqui estão as principais causas do desinteresse feminino na relação sexual, explicadas de forma clara e respeitosa.

Falta de conexão emocional

Para muitas mulheres, a conexão emocional é crucial antes do corpo reagir. Se a relação se transformou em uma rotina mecânica — sem carinho, sem conversas autênticas, sem olhar nos olhos —, o desejo vai desaparecendo. A mulher precisa se sentir conectada emocionalmente para se entregar plenamente.

Lembre-se: o sexo começa no café da manhã, não só na cama. Pequenos gestos diários têm mais impacto do que imagine.

Comunicação zero ou mal resolvida

Quando não há diálogo sobre o que agrada ou desagrada na cama, o sexo transforma-se em um jogo de adivinhação e, ainda, repleto de frustrações. Se ela nunca se sentiu segura para expressar suas necessidades, pode acabar sucumbindo — e o desinteresse aumenta.

O remédio é simples: comece a conversar. Pergunte e ouça. Crie um espaço onde a sexualidade seja vista como troca, e não como cobrança.

Sexo sempre do mesmo jeito

Vamos ser sinceros: se tudo fica sempre igual, até a melhor programação acaba cansando. A monotonia é um veneno silencioso para o desejo.

O homem precisa entender que variar é essencial. Troque o cenário, mude a abordagem, experimente coisas novas. Liberdade e criatividade reacendem a chama.

Desequilíbrios hormonais e saúde em segundo plano

TPM, anticoncepcionais, pós-parto, menopausa, estresse crônico e falta de sono — tudo isso afeta os hormônios. E quando eles estão desregulados, a libido cai.

Se sua parceira está passando por uma dessas fases e o desejo desapareceu, é hora de buscar assistência médica — isso não é frescura, é biologia.

Pressão e cobrança velada

Frases como “você nunca quer” ou “de novo com dor de cabeça?” geram culpa e afastamento. Quanto mais ela se sentir pressionada, menos ela desejará. É como tentar acender uma fogueira jogando água.

Ao invés disso, mostre interesse genuíno. Seja leve. Relembre momentos bons. Faça com que ela se sinta desejada sem esperar nada em troca.

O desinteresse feminino é multifatorial. Não se resolve com uma conversa superficial ou esperando que “isso passe”. Se você deseja reconquistar o desejo da sua parceira, preste atenção aos sinais. Depois, esteja disposto a mudar junto.

Quando a mulher se sentir amada, respeitada e ouvida, o corpo acompanha. E o desejo retorna, como antes.

Quando o amor existe, mas o sexo desaparece: é normal?

Essa questão fica guardada, mas precisa ser discutida. O relacionamento vai perdendo a intensidade, o casal se afasta, e ambos se sentem errados por continuarem juntos… mesmo sem sexo.

A boa notícia? Isso é mais comum do que se imagina. A má notícia? Ignorar a situação só empurra o problema para frente.

Vamos abordar esse tema diretamente, sem tabus.

Casais que se amam mas não transam — o que significa isso?

Você já olhou para sua parceira e pensou: “amo essa mulher, mas… onde foi parar a paixão de antes?” Se isso já passou pela sua cabeça, saiba que você não está sozinho. Muitos casais se amam e se respeitam, mas o sexo simplesmente desapareceu.

Por que isso acontece?

  • A rotina engole a paixão.
  • O carinho continua, mas o desejo tirou férias.
  • Há companheirismo, mas falta intimidade física.
  • Em alguns casos, um deseja e o outro não — mas ninguém sabe como discutir isso.

Quando o sexo some, o casal tende a evitar o tema. Um finge não sentir falta, enquanto o outro se esquiva de tentar. No meio disso, surge o maior silêncio possível: o que não é falado.

Mas é bom esclarecer: o sexo é um elemento importante no relacionamento. Pode não ser o primordial, mas contribui muito para manter a conexão viva. Sem isso, o casal pode se tornar apenas sócios ou colegas de quarto.

Amor sem sexo pode durar? O que dizem os estudos?

A ciência é clara: relacionamentos com vida sexual ativa tendem a ser mais felizes e duradouros. Uma pesquisa apontou que casais que se conectam fisicamente pelo menos uma vez por semana relatam níveis de satisfação mais altos, mesmo que a frequência sexual não seja alta.

Mas atenção: isso não quer dizer que a quantidade importa mais do que a qualidade. Conexão é fundamental. Sexo sem conexão é mecânico, e conexão sem sexo se torna amizade.

Existem sim casais que conseguem viver bem sem sexo, desde que ambos concordem. Isso se chama “relacionamento assexual consensual”. Contudo, se um sente falta e o outro ignora, o desequilíbrio se torna uma bomba-relógio.

E quando o casal deseja reatar a vida sexual, mas o desejo não aparece? Essa é a hora de procurar soluções práticas, de maneira leve e sem drama.

Resumindo: amar alguém e não transar não é anormal, mas é um sinal de alerta. O amor une. O sexo sela o vínculo. E se os dois andam juntos, o relacionamento ganha nova vida.

Por que os maridos perdem o interesse pelas esposas (e vice-versa)?

Essa pergunta pode ser dolorosa, mas é necessária. O desejo não desaparece só do lado das mulheres. Muitos homens também começam a perder o interesse pela parceira e, quando isso acontece, o silêncio domina a relação, o desgaste se acumula e ambos entram em modo automático.

Quais são os motivos por trás disso? Vamos esclarecer.

Quando o homem perde o interesse

Sim, homens também podem perder a vontade de transar, mesmo amando suas parceiras. Algumas razões frequentes incluem:

  • Falta de valorização. Quando um homem se sente invisível ou criticado, ele se desconecta.
  • Baixa autoestima. Problemas com ereção, ejaculação precoce ou desempenho impactam diretamente a libido. O medo de falhar faz com que evitemo sexo.
  • Estresse e ansiedade. Pressão financeira e profissional também podem derrubar a testosterona e o desejo.
  • Rotina sexual estagnada. Quando o sexo vira “mais do mesmo” ou desaparece, o cérebro do homem também se desconecta.

De fato, muitos homens têm dificuldade em falar sobre isso. Eles sentem vergonha ou medo de parecer fracos.

Se você está lendo isso e se identifica, saiba que é possível inverter essa situação.

E quando a mulher perde o interesse por ele?

Esse tema já foi abordado, mas merece uma ênfase. A mulher não desliga apenas fisicamente; a mente também precisa estar alinhada. Ela pode perder interesse quando:

  • Sente que não é ouvida.
  • Se frustra na cama com frequência.
  • É tratada com indiferença.
  • Vive no automático, tomando conta de tudo enquanto o parceiro apenas reage.

Nesse cenário, o desejo não desaparece de uma vez. Ele vai murchando aos poucos. Se o casal não conversa, o distanciamento acaba se tornando novidade.

Por fim, o desejo é uma via de mão dupla. Quando um se desliga, o outro sente. E se nenhum dos dois tomar a iniciativa de reacender a chama, tudo se transforma em sombra do que foram um dia.

Porém, se você está aqui lendo até aqui, é porque ainda deseja que a relação seja viva. Então, vamos realinhar a rota, com diálogo e atitudes, e se precisar, uma ajudinha extra.

Como reacender o desejo no casamento sem pressão ou culpa

Quando o desejo esfria, muitos buscam soluções rápidas. Mas, na verdade, a chave está em criar um espaço seguro onde a intimidade possa florescer novamente. Sem pressões, sem cobranças e sem aquela necessidade de que tudo tem que acontecer a qualquer custo.

O desejo brota em um ambiente emocional favorável, e isso depende de pequenas atitudes no dia a dia, não apenas de momentos especiais.

Listamos os pontos que realmente funcionam:

O papel da comunicação aberta e sem julgamentos

Você já perguntou à sua parceira como ela se sente em relação ao sexo? Não “se ela quer transar”, mas como está se sentindo.

Se nunca tiveram essa conversa, talvez seja a hora de começar. Contudo, não pressione, não cobre e crie um espaço seguro para expor sentimentos.

Uma troca honesta, onde ambos podem expressar o que sentem e desejam, pode ser o maior afrodisíaco que um casal pode ter.

Se a mulher se sentir ouvida e acolhida, terá mais facilidade para se entregar. E você, como parceiro, pode ser o guia nessa reconexão. Dê o primeiro passo.

Novas formas de intimidade além do sexo

O sexo tem sua importância, mas não é o único jeito de ter intimidade. Quando o casal investe em outras formas de conexão, o desejo pode voltar naturalmente.

Aqui estão algumas ideias simples que realmente funcionam:

  • Massagem sem segundas intenções.
  • Banho juntos, apenas para relaxar.
  • Toques, abraços e olhares durante o dia.
  • Dormir abraçados, sem forçar nada.

Essas pequenas ações reacendem o vínculo. E onde há vínculo, há espaço para o desejo renascer.

O poder de se reconectar com o próprio corpo primeiro

Este ponto é crucial para as mulheres. Muitas perdem o desejo porque se desconectam de seus próprios corpos. Elas se olham no espelho e não gostam do que veem. Se tocam e não sentem nada. Estão anestesiadas pelo estresse, pelas obrigações e pela culpa.

Reacender o desejo envolve também ela reencontrar sua essência e se sentir dona de si. Você pode apoiar dando espaço para momentos só dela:

  • Uma massagem.
  • Um tempo sozinha.
  • Um dia de autocuidado.
  • Um elogio sincero (nada de “você está linda”, mas sim “seu sorriso me enlouquece”).

Você pode ser um facilitador dessa reconexão. Com o tempo, ela vai lembrar do que é sentir-se desejada — e de desejar também.

Se o casal já tentou de tudo e o desejo não volta, pode ser hora de buscar auxílio profissional.

Quando procurar ajuda profissional (e por onde começar)?

Buscar ajuda não é sinal de fracasso. É, na verdade, um sinal de que vocês se importam o suficiente para fazer a relação dar certo.

Hoje em dia, existem profissionais capacitados que podem ajudar casais a entender o que está acontecendo e a encontrar soluções reais para recuperar a intimidade.

Aqui estão as opções:

  • Terapia sexual: ideal para lidar com bloqueios e falta de comunicação. Um terapeuta pode ajudar a restabelecer a conexão.
  • Psicoterapia individual ou de casal: útil para questões emocionais, traumas antigos ou conflitos.
  • Ginecologia com foco na sexualidade: necessário para investigar causas hormonais ou físicas, como dor durante o sexo.
  • Sexologia: área que trata aspectos físicos, psicológicos e relacionais da sexualidade.

O melhor momento para buscar ajuda é antes que as coisas fiquem complicadas. Quanto mais cedo, mais fácil será resolver os problemas.

Se você procura uma rota prática para mudar a realidade em casa, com um conteúdo que oferece ferramentas eficazes, o programa Império Masculino pode ser um divisor de águas na sua vida.

Ele fala diretamente ao homem, sem rodeios, focando em atitudes e liderança, que são essenciais para um relacionamento saudável.

Resumindo: você não precisa aceitar viver em um casamento morno. O desejo pode se reconstruir. O sexo pode voltar. Mas isso só acontece se houver movimento. E o primeiro passo geralmente é seu.

Conclusão

Se você leu até aqui, parabéns. Você já está um passo à frente de muitos que preferem ignorar enquanto o relacionamento vai afundando.

A verdade é clara: sexo é importante, desejo é importante e a reconexão é possível. O que realmente não pode acontecer é viver empurrando as coisas com a barriga, acreditando que “isso é normal”.

Se o fogo apagou, é possível reacendê-lo. Mas para isso, é preciso parar de esperar milagres e começar a agir.

Divida essa informação com amigos nos grupos de WhatsApp, Telegram ou até nas redes sociais. Muitos enfrentam o mesmo problema e podem precisar de um empurrão inicial.

Essa é uma maneira de ajudar outros homens a salvar seus relacionamentos, reacender o desejo e entender melhor o universo feminino na cama.

E como diz a frase aqui do site:

Fatos Masculinos – Porque ser homem de verdade exige atitude.

Agora, vá compartilhar isso. Afinal, conhecimento guardado é como um casamento sem tesão: morre aos poucos.

Perguntas frequentes sobre o desejo feminino no casamento

Aqui estão algumas dúvidas comuns que surgem sobre o desejo feminino no casamento. Se você chegou até aqui, essas respostas podem lhe ser úteis.

O que deixa a mulher com fogo?
O desejo feminino não é apenas físico. Está ligado ao emocional também. Quando a mulher se sente desejada, segura e conectada, o fogo acende. Olhares sinceros, conversas profundas e um parceiro que valoriza seu prazer são fundamentais.

Como saber se o casamento está afetando o desejo sexual?
Se o sexo diminuiu ou se tornou um tabu, fique alerta. Falta de carinho, desconexão emocional e uma pesada rotina são sinalizadores de que algo não vai bem. Se você percebe que se tornou apenas um colega de quarto da sua esposa, o desejo está pedindo socorro.

É normal não ter vontade de fazer sexo com o marido?
Não é incomum sentir isso, mas não deve ser ignorado. Fatores físicos, emocionais e hormonais podem afetar o desejo. O importante é saber que isso não significa que o amor acabou, mas sim que algo precisa ser trabalhado.

Qual o papel dos hormônios na libido feminina?
Os hormônios têm um papel significativo. Variações durante o ciclo menstrual, gravidez, pós-parto e menopausa influenciam diretamente no desejo sexual. Se o desânimo persiste, vale procurar assistência médica para entender melhor a situação.

Como lidar com o desejo baixo sem ferir o parceiro?
A chave é a comunicação e a empatia. O segredo é dialogar com calma e ouvir o que o outro tem a dizer. Se ambos entenderem que não é rejeição, mas uma fase, o casal fortalece a relação e pode recuperar o desejo.

Quando a falta de sexo vira um problema real no casamento?
Quando um sente falta e o outro ignora. Quando o sexo se torna uma moeda de troca ou um motivo para brigas constantes. Se virou tabu ou deixou de existir totalmente, é sinal de que algo precisa mudar urgentemente.

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Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados.