As calopsitas são aves muito queridas no Brasil. Elas vêm da Austrália, onde vivem em áreas secas. Conhecidas por serem bonitas e inteligentes, têm uma personalidade sociável que as torna adoráveis como pets. Esses pássaros têm uma crista bem chamativa que ajuda a mostrar suas emoções. Sendo interativas e adaptáveis, conquistaram o coração de muitos brasileiros.

Curiosidades sobre as calopsitas

1. Origem australiana e vida em bandos:
As calopsitas são nativas da Austrália. Elas costumam viver em grupos grandes, próximos a fontes de água e onde há comida. Esse comportamento de viver em bando é importante para se proteger de predadores e também para encontrar alimento. Quando criadas em casa, elas precisam de interação social com seus tutores para serem felizes.

2. A crista é um verdadeiro “termômetro emocional”:
A crista das calopsitas é uma parte importante de sua comunicação. Se estiver relaxada, a crista fica levemente inclinada. Quando animada ou curiosa, ela se ergue. E se a ave estiver com medo, a crista deita para trás. Esses sinais ajudam a entender como a calopsita está se sentindo e se ela está confortável ou estressada.

As calopsitas também são muito afetuosas. Elas reconhecem vozes e rostos, e costumam se apegar aos seus tutores. Se bem cuidadas, podem até pedir carinho e acompanhar as pessoas pela casa. Elas sentem a solidão e, se deixadas sozinhas por muito tempo, podem ficar tristes.

3. Inteligentes e excelentes imitadoras:
Outro ponto legal das calopsitas é sua inteligência. Elas conseguem imitar sons, músicas e até algumas palavras. Essa habilidade é mais forte nos machos, que assobiam para atrair atenção. Com paciência e treino, as calopsitas podem aprender várias coisas, desde músicas até o nome de seus tutores. Esse aprendizado é divertido e ajuda a manter a ave estimulada.

4. Diversidade de cores e mutações genéticas:
As calopsitas selvagens têm uma plumagem cinza com rosto amarelo. Ao longo do tempo, muitas variações de cores surgiram devido à criação em cativeiro. Algumas delas são a lutino, que é amarela com olhos vermelhos, e a cara branca, sem as cores amarelas ou laranjas. Essas mutações não afetam a saúde da ave, mas mudam sua aparência e, algumas vezes, seu comportamento.

5. Longa expectativa de vida:
As calopsitas têm uma longevidade impressionante. Quando bem cuidadas, podem viver entre 15 a 25 anos. Existem até relatos de aves que viveram ainda mais. Isso mostra que adotar uma calopsita é um compromisso sério. Uma boa alimentação, visitas regulares ao veterinário, e um ambiente seguro são fundamentais para garantir que elas tenham uma vida longa e saudável.

6. Comportamento expressivo e personalidade própria:
Cada calopsita é única. Algumas são mais brincalhonas, enquanto outras são mais calmas e observadoras. Elas se comunicam de várias formas, incluindo sons e movimentos. Podem mostrar alegria, ciúmes e até carinho por meio de pequenas mordidas ou cantos. Essa diversidade de comportamento é um reflexo de sua inteligência e da forma como se relacionam com o ambiente.

7. Alimentação equilibrada é essencial para a saúde:
Uma dieta saudável é fundamental para o bem-estar das calopsitas. Elas precisam de ração específica para seu tipo, além de sementes, frutas e verduras frescas. Alimentos como maçã, cenoura e espinafre são ótimos. Por outro lado, é preciso evitar abacate, chocolate e café, pois são tóxicos. Uma boa nutrição influencia diretamente na saúde da ave, no brilho das penas e até no comportamento dela. Também é importante trocar a água diariamente e limpar o comedouro para garantir que a calopsita tenha um lar saudável.

Em resumo, as calopsitas são aves carismáticas e cheias de vida. Sua interação social e inteligência fazem delas excelentes companheiras. Conhecer mais sobre elas ajuda a criar uma convivência harmoniosa e saudável. Por isso, se você está pensando em ter uma calopsita em casa, saiba que é uma forma incrível de ter um amigo de penas ao seu lado.

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Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados.